‘Assalto’ à Série Açores

A equipa de seniores do TAC vai “lutar pela vitória” na Série Açores da II Divisão .

Associações
4 JAN 2006

Quem o diz é Cesário Relvas que já garantiu dois reforços no continente para assegurar presença na fase nacional da prova.

Chamam-se Inês Silva e Marta Costa. A primeira vem do Liceu D. Pedro V, da Chamusca (I Divisão) e é uma jogadora de posição três. A segunda vem doAlgés (Liga Feminina), é base, tem 19 anos e vem referenciada como boa defensora e como alguém capaz de comandar o jogo. As duas devem chegar à Terceira nos próximos dias para reforçar o TAC, ajudar a equipaterceirense a vencer a Série Açores da II Divisão Nacional (frente a Marienses, Fayal Sport e Operário) e, quem sabe, garantir a subida de divisão na fase final desta prova. “Este ano vamos sonhar e a nossa ideia foi trazer duas jogadoras que possam vir reforçar a equipa com alguma qualidade, ao mesmo tento que alargamos o plantel de forma a dar mais soluções ao treinador”, refere Cesário Relvas, que revelou que não foi difícil o ‘recrutamento’ nem foi preciso cometer nenhum “erro económico” para garantir o reforço da equipa. “Estamos a falar de jogadoras jovens, que querem ter alguma projecção no basket e que estão desmotivadas nos seus clubes por jogarem pouco. A nossa proposta nem foi uma grande proposta financeira, mas uma proposta de objectivos pessoais e foi tudo relativamente fácil… Mesmo assim estamos de pés assentes na terra”, conclui o técnico do TAC. Depois de Carla Vieira, Tânia Rocha (ex-Boa Viagem) e Tânia Carvalho reforçarem a equipa no início da época, chegam mais dois reforços para atingir um objectivo ambicioso. “O objectivo é ganhar a Série Açores. Com a entrada das novas jogadoras os objectivos têm de ser outros e passam por ser primeiro na prova… Depois, vamos jogar e tentar ser pelo menos melhor segundo no continente. Mas não nos podemos esquecer quena época passada a equipa dos Açores (Marienses) perdeu um jogo por mais de 60 pontos”, refere Cesário Relvas. PERIGO MARIENSE Mas para chegar à Fase final é preciso vencer na Região. Algo que não é fácil, dada a concorrência, mas que passa por uma receita simples. Para o técnico “temos de ser uma equipa regular. Os jogos fora de casa são muito importantes, e vamos tentar ganhar alguns; nos jogos em casa acredito que vamos ter o nosso público e nos vamos superar. Depois é preciso ter alguma sorte, porque também não se fazem campeões sem sorte”, refere Cesário Relvas, acreditando numa boa prestação dos reforços, mas também da ‘prata da casa’… “Ao trazer estes reforços estamos também a incutir mais responsabilidade às nossas jogadoras. Acho que todos juntos podemos tentar viver este sonho, que não é nenhuma utopia. Nem em termos desportivos, nem em termos financeiros”. A prova regional tem início no dia 11 de Fevereiro com a realização da primeira jornada, que tem agendados os jogos Operário-TAC e Marienses- Fayal Sport. Encontros que se repetem no dia seguinte, já que este é um campeonato disputado a quatro voltas. A estreia da equipa terceirense em casa acontece no fim-desemana seguinte (dia 18/2, na Preparatória de Angra, ás 19 horas e dia 19/2, no mesmo local, ás 11 horas da manhã) frente ao Marienses. Equipa de Santa Maria que, segundo o técnico terceirense, deverá ser o principal rival na luta pela vitória na Série Açores. “A equipa de Santa Maria é semelhante à da época passada, muito agressiva em termos defensivos e com um basket muito atlético. O Fayal Sport também nos habituou a ter uma equipa engraçada, com misto de seniores e jogadoras da formação, com um basket mais táctico e pautado. Em relação à equipa do Operário, vai ser uma surpresa; é uma equipa que é um ´outsider’ em São Miguel, mas tem uma jogadora que pode fazer a diferença… Mas penso que das três deverá ser a mais fraca… O maior adversário? Pelo tipo de jogo creio que os Marienses”, comenta Cesário Relvas, que deixou também um agradecimento à equipa dos Vitorinos pela competição dada no Campeonato da Terceira e finalizou a conversa com uma análise do que há a fazer até ao primeiro jogo… “Neste momento estamos a carburar a 70%. Temos alguma rectificações a fazer em termos de ataque, temos de melhorar no ressalto defensivo e, como é lógico, ter mais ritmo de jogo, mas isso ganha-se treinando e jogando… Temos de melhorar isso para entrar bem na Série Açores”, deseja Cesário Relvas.

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4 JAN 2006

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